A Prefeitura de São Paulo lançou uma consulta pública para discussão de um novo modelo de transportes em relação aos ônibus. Mas nos últimos dias têm surgido diversas discussões, nas redes sociais, sobre uma possível supressão das linhas.
O secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda, garantiu que não haverá redução e tudo não passa de boatos “maldosos”. “Nenhuma alteração está para acontecer nos próximos dias. As operações das linhas devem começar apenas seis meses após a assinatura do contrato. Estimamos assinar o contrato no meio deste ano, então somente no início de 2019 começam as alterações”, declarou Avelleda.
O secretário ressaltou ainda que a implantação levará três anos e nenhum cidadão ficará sem serviços de ônibus, visto que a rede atual percorre 4.600 km e a intenção é percorrer 5.600 km. “São Paulo tem 17 mil ruas e apenas 4 mil são atendidas por ônibus. Nós vamos melhorar a vida das pessoas e diminuir o tempo dos ônibus”, completou.
Avelleda destacou ainda que a última vez que São Paulo fez licitação e revisão completa da sua rede foi em 2003. “A cidade mudou muito e temos muitas linhas sobrepostas. Quando colocamos muitos ônibus em uma rua isso só provoca engarrafamento. Vamos dar uma ‘limpada’ para que os ônibus andem mais rápidos e o trânsito flua melhor”, disse.
De acordo com a prefeitura, até o momento, foram recebidas mais de 800 sugestões sobre o novo modelo de transportes. O prazo final para envios é até a próxima segunda-feira (5), enquanto o edital será publicado em abril. Já as assinaturas dos contratos estão previstas para o final do primeiro semestre, assim como a adequação da rede. “Os ônibus não vão desaparecer. O serviço vai melhorar e o tempo de viagem e espera vai diminuir”, frisou Avelleda.