Portaria com regras foi publicada nesta quarta-feira (3), mas não traz prazo de início. Serviço será complementar ao presencial; espaços serão disponibilizados para pacientes que não tiverem estrutura para receber atendimento remoto.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) determinou a criação do serviço de telemedicina na rede pública de saúde da capital. A portaria foi publicada no Diário Oficial do DF desta quarta-feira (3).
De acordo com a norma, será criada uma central para regular o atendimento, assim como espaços físicos para os pacientes que não tenham estrutura em casa para receber o atendimento remoto.
As consultas on-line serão um complemento ao atendimento presencial (veja detalhes abaixo). O g1 questionou a SES-DF sobre a previsão para início do serviço e qual orçamento para a criação das salas, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Os espaços físicos para receber os pacientes devem ter computadores, câmeras, microfones, fones de ouvido, caixas de som, smartphones e acesso à internet, segundo a portaria. As salas estarão localizadas dentro das próprias unidades de saúde.
Atendimento
A Secretaria de Saúde aponta que as teleconsultas serão organizadas de acordo com as regiões do DF. O serviço poderá ser prestado em todos os níveis de atenção de saúde, ou seja, de consultas a serviços de alta complexidade.
Além disso, o teleatendimento pode ser “iniciado com o acolhimento, de forma presencial, e é finalizado em atendimento remoto”, destaca a portaria.
Ainda de acordo com a publicação, o quadro de servidores que vão prestar o atendimento deve ser composto por médicos e profissionais administrativos, dando o apoio necessário para a realização das teleconsultas.
Servidores com perfil para o atendimento devem ser identificados pela Superintendência da Região de Saúde, dando preferência àqueles que não podem atender presencialmente os pacientes. A pasta não esclareceu se haverá novas contratações.
A secretaria também poderá determinar locais de trabalho para os médicos que atenderão remotamente. Eles serão alocados, preferencialmente, no Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB).