Secretaria de Mobilidade recolhe 62 ônibus durante fiscalizaçãoDesde 29 de junho, auditores fiscais de transporte verificaram itens em 1.052 veículos com foco na acessibilidade
A Superintendência-Geral do Cade instaurou processo administrativo para investigar suposto cartel no mercado nacional de produção e fornecimento de silicatos. Estão sendo investigadas as empresas DAV Química do Brasil,
A Secretaria de Mobilidade retirou temporariamente de circulação 62 ônibus de empresas de transporte público de Brasília durante a operação Hefésto, que tem como meta fiscalizar o cumprimento das regras de acessibilidade. Durante a ação, que começou em 29 de junho e termina nesta sexta-feira (3), foram vistoriados 1.052 veículos e autuados 118. Nesta manhã, 26 motoristas e cobradores notificados participaram de oficina educativa sobre o tema.
A iniciativa foi dividida em três fases. Na primeira, auditores fiscais de transporte da secretaria vistoriaram as maiores garagens das cinco operadoras que operam na capital. Na segunda, servidores à paisana acompanharam pessoas com algum tipo de deficiência —que utilizam o sistema— para analisar a conduta dos rodoviários. Na última etapa, foram analisadas as reclamações dos usuários —feitas por meio do número 162 da secretaria— e convocados motoristas e cobradores para treinamento.
Cadeirantes
O gerente de ação fiscal da secretaria, Felipe Martins, disse que a falha no travamento do cinto do cadeirante, a falta de adesivos de sinalização e a negativa do motorista em parar para transportar cadeirantes foram as maiores infrações verificadas. Segundo ele, algumas empresas foram chamadas para prestar esclarecimentos e outras, multadas em R$ 270. Em caso de reincidência, pagarão o dobro desse valor.
“A maioria dos ônibus recolhidos já está nas ruas porque começamos o trabalho às 4h30 da manhã todos os dias e liberamos os veículos logo depois da manutenção, grande parte no mesmo dia para não prejudicar os usuários”, afirmou o gerente. A fiscalização é ação de rotina, agora reforçada com a operação Hefésto. “Vamos fazer mais duas ao longo desse ano”, antecipou. Trabalharam na ação 40 auditores fiscais da secretaria.
Durante a fiscalização, entre os itens verificados estão existência de adesivos nos assentos preferenciais, sinalização externa de acesso, elevadores — na questão operacional e de funcionamento —, cintos de segurança, dispositivos táteis para deficientes visuais e bancos para pessoas com cão-guia. A operação foi batizada de Hefésto em homenagem ao deus do fogo. Ferreiro, era cego de um olho e criava armas e escudos.