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segunda-feira, 23/06/2025




Saúde vai instalar 12 mil câmeras em hospitais para conter violência

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Em Brasília

Para enfrentar o aumento da violência no Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde planeja a instalação de 12.108 câmeras de vigilância em hospitais, postos de saúde e outras unidades de atendimento.

Essa nova infraestrutura de monitoramento incluirá também 5.894 dispositivos de controle de acesso, como leitores biométricos (facial e digital), detectores de metal e cancelas automáticas.

A Secretaria de Saúde informou que atualmente a rede pública possui 2.428 vigilantes ativos, distribuídos entre unidades assistenciais e administrativas, responsáveis pela segurança patrimonial.

Devido ao aumento dos incidentes violentos, a secretaria está formalizando contratos para adicionar em média 167 novos postos de vigilância.

A Secretaria de Saúde repudia veementemente toda forma de violência contra os profissionais que diariamente se dedicam ao cuidado e bem-estar da população.

Iges-DF

Além das câmeras, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) adotou o sistema GLPI Segurança, que facilita o registro e a comunicação imediata de ocorrências.

O instituto também investe na capacitação dos vigilantes, promovendo treinamentos frequentes sobre protocolos de abordagem e segurança.

O Iges-DF conta atualmente com 619 vigilantes, que são gradativamente reforçados conforme a demanda e o equilíbrio financeiro. A distribuição dos vigilantes é a seguinte:

  • Unidades de Pronto Atendimento (UPAs): 286 profissionais atuando em 13 unidades;
  • Hospital Regional de Santa Maria (HRSM): 148 vigilantes;
  • Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF): 180 vigilantes;
  • Hospital Cidade do Sol (HCSol): 5 vigilantes.

Dados sobre violência

Conforme levantamento da Polícia Civil do Distrito Federal, entre 1º de janeiro de 2022 e 31 de maio de 2025, foram registrados 475 casos de ameaças e agressões contra trabalhadores da saúde no DF. Isso equivale a uma média de um profissional vítima de violência a cada 63 horas.

O estudo incluiu registros de agressões físicas, lesões corporais, danos a patrimônio e ameaças, ocorridos em hospitais, unidades de pronto atendimento e demais locais públicos de atendimento médico.

Em 2022, foram computados 109 casos de violência contra profissionais da saúde. Em 2024, esse número aumentou para 159, um crescimento percentual de 45%. No período entre janeiro e maio de 2025, foram registrados 67 incidentes, comparado a 72 registrados no mesmo período do ano anterior.




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