O Ministério da Saúde e a Rede Sarah de Hospitais, que atuam em reabilitação em sete estados e no Distrito Federal, firmaram um novo contrato de gestão por mais cinco anos no valor de R$ 7,5 bilhões.
Esse dinheiro será usado para consultas, exames e tratamentos especializados para pacientes do SUS, focando especialmente em neurologia, ortopedia e fisioterapia, áreas principais da Rede Sarah.
Essa ação faz parte do programa Agora Tem Especialistas, que busca ampliar o atendimento médico em áreas especializadas e diminuir a espera por cirurgias e exames complicados.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou a sede da Rede Sarah em Brasília para assinar o contrato.
“Os investimentos vão ajudar a Rede Sarah a oferecer cuidados integrados para quem precisa de reabilitação, especialmente em neurologia e ortopedia, aumentando o número de cirurgias e consultas especializadas. A rede atende 2,1 milhões de pessoas”, declarou o ministro.
Para 2026, estão previstos 1,7 milhão de exames e terapias, além de mais de 515 mil consultas para a rede pública. A renovação do contrato garante atendimento gratuito e de qualidade nas unidades da Rede Sarah nos estados do Pará, Minas Gerais, Ceará, Amapá, Rio de Janeiro, Bahia, Maranhão e no Distrito Federal.
A Rede Sarah é reconhecida nacional e internacionalmente pela alta complexidade em reabilitação e integra o SUS há 25 anos, período no qual o governo federal investiu mais de R$ 11,8 bilhões.
Em 2025, os hospitais da Rede Sarah realizaram mais de 512 mil consultas, 3,6 milhões de procedimentos, 1,6 milhão de serviços auxiliares, quase 23 mil internações e mais de 20 mil cirurgias para o SUS.
O contrato conta com o apoio dos Ministérios da Fazenda e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, entra em vigor a partir de 1º de janeiro, e inclui ações para melhorar o atendimento e apoiar pesquisas.
Mais de 14 milhões de cirurgias realizadas
Durante a visita, o ministro fez um balanço positivo do programa Agora Tem Especialistas, destacando que 2025 será um ano recorde em procedimentos médicos realizados.
“Ultrapassaremos 14,2 milhões de cirurgias em 2025, um grande desafio que ainda precisamos ampliar. Esse é um dos motivos das longas filas nos sistemas municipal, estadual e SUS”, afirmou o ministro.
Ele também ressaltou que o ano terá mais de 4 milhões de exames feitos pelo SUS e um número recorde de quimioterapias realizadas pelo sistema público.
“2025 encerrará com os maiores mutirões nacionais da história do SUS, envolvendo hospitais universitários, filantrópicos e centros de radioterapia em todo o Brasil. Nossa meta para 2026 é equipar todos os estados com centros de radioterapia atualizados para o câncer.”
O único estado sem o centro é Roraima, mas os equipamentos já estão no local.
*Informações da Agência Brasil
