Cerca de 30 profissionais da saúde participaram na última quinta-feira (6) de um treinamento para melhorar o acompanhamento de doenças que afetam o sistema respiratório. O evento, realizado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), foi uma oportunidade para trocar experiências e mostrar boas práticas usadas nas unidades sentinelas, locais especiais para monitorar essas doenças.
Renata Brandão, gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da SES-DF, explicou que as unidades sentinelas funcionam como um termômetro que permite detectar rapidamente a chegada de um vírus.
Para conseguir essa detecção rápida, a SES-DF faz a coleta de exames em dez pontos de monitoramento localizados em unidades básicas de saúde, unidades de pronto atendimento e hospitais, tanto públicos quanto privados. Depois, esses exames são enviados para o Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), onde são identificados novos vírus ou novas versões de vírus conhecidos, como os que causam gripe e covid-19.
Este foi o quarto treinamento do tipo realizado em dois anos, e durante ele, os profissionais estudaram como garantir um fluxo constante de envio de amostras para análise, ajudando a SES-DF a identificar rapidamente possíveis surtos. Cleidiane Carvalho, enfermeira, lembrou que, no final de 2021 e início de 2022, foi possível notar um aumento atípico dos casos de vírus influenza. Ela destacou que os dados coletados pela Vigilância são essenciais para planejar ações como a vacinação e a oferta de leitos hospitalares.
Heloy Silveira, enfermeiro e coordenador da UPA do Núcleo Bandeirante, ressaltou a importância de manter a equipe atualizada com essas capacitações contínuas para acompanhar as mudanças e atualizações na área da saúde.
Informações fornecidas pela Secretaria de Saúde
