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quarta-feira, 19/11/2025




São Petersburgo envia ajuda a Cuba após furacão Melissa

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Durante uma visita a Cuba, Alexander Beglov, governador de São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, reuniu-se em 19 de novembro com Manuel Falcón Hernández, governador da província de Santiago de Cuba, para explorar formas de colaboração após os danos causados pelo furacão Melissa.

De acordo com o líder russo, a cooperação entre as duas regiões tem se fortalecido e agora se intensifica em resposta à crise humanitária.

Beglov mencionou que sua delegação inicialmente planejava uma série de atividades comerciais, culturais e institucionais, porém precisou modificar os planos ao perceber a extensão dos prejuízos.

“Quando soubemos da gravidade da destruição provocada pelo furacão Melissa, não podíamos permanecer indiferentes”, declarou.

A delegação forneceu medicamentos aos residentes de Santiago de Cuba e entregou certificados para uma ambulância e um veículo Lada Iskra que serão enviados à região.

Beglov ressaltou que São Petersburgo já enfrentou grandes inundações e um cerco durante a Segunda Guerra Mundial, salientando que a cidade entende o significado de superar momentos difíceis. Ele também relembrou antigas iniciativas de cooperação, como a recepção de crianças cubanas no navio Scarlet Sails.

Ajuda humanitária em resposta à devastação causada pelo furacão Melissa

Em Havana, Beglov confirmou que São Petersburgo fornecerá medicamentos e dois veículos, sendo uma ambulância, às áreas mais atingidas pelo furacão Melissa.

A visita iniciou-se na parte leste da ilha, incluindo Santiago de Cuba, Holguín e Granma, onde os estragos foram mais significativos.

“Diante da dimensão da destruição, não podíamos ficar inertes. Em tempos difíceis, os fortes laços de amizade entre nossos países se evidenciam”, afirmou.

O envio da ajuda será realizado por via marítima no menor tempo possível, conforme anunciado pelo governador.

O furacão Melissa atingiu Cuba no final de outubro, após causar grandes estragos na Jamaica como um sistema de categoria 5, com ventos que atingiram cerca de 300 km/h. Segundo autoridades cubanas, mais de 700 mil pessoas foram evacuadas, evitando mortes no país, apesar dos severos danos materiais. Milhares de casas foram destruídas, a rede elétrica colapsou e estradas ficaram bloqueadas.

Considerado um dos furacões mais intensos já registrados no Atlântico, Melissa causou ao menos 28 óbitos na Jamaica e 30 no Haiti, onde outras 20 pessoas continuam desaparecidas. A recuperação das áreas afetadas no Caribe pode levar meses e agravar crises já existentes, em especial em Cuba.




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