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terça-feira, 30/12/2025

Sanções dos EUA são motivadas por comércio de drones com Irã e Venezuela

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O governo dos Estados Unidos anunciou novas sanções visando o Irã e a Venezuela, desencadeadas pelo comércio de drones entre esses países, que tem causado uma disseminação preocupante e agressiva de armas letais globalmente. O anúncio foi feito pelo Departamento do Tesouro dos EUA na terça-feira, 30 de dezembro.

Foram sancionadas 10 pessoas e empresas com sedes no Irã e na Venezuela pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC). Entre as entidades sancionadas está a Empresa Aeronáutica Nacional SA (EANSA), localizada na Venezuela e liderada por José Jesús Urdaneta González. Segundo o Departamento do Tesouro, esta estatal venezuelana coordena a fabricação de veículos não tripulados e estabelece parcerias com o projeto iraniano para adquirir tais equipamentos.

Também foram incluídas nas restrições econômicas empresas iranianas envolvidas na produção de drones e seus representantes.

Na prática, os indivíduos e organizações sancionadas têm seus ativos congelados nos EUA e são proibidos de realizar negócios com empresas americanas ou instituições sob controle dos EUA em outros países.

Essa nova rodada coincide com a intensificação da política externa dos EUA em relação ao Irã, liderado pelo aiatolá Ali Khamenei. No início do segundo mandato do presidente Donald Trump, foi iniciada uma campanha de “máxima pressão” para dificultar o progresso do programa nuclear do Irã.

Além disso, a Venezuela também enfrenta sanções econômicas dos Estados Unidos, que atingiram não só o presidente Nicolás Maduro, como também seus familiares. As sanções são justificadas pelo suposto envolvimento do líder venezuelano com o tráfico internacional de drogas e pela ausência de reconhecimento internacional do governo atual do país.

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