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sexta-feira, 22/11/2024
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Sanções contra Moscou não impediram planos da Rússia na Ucrânia, admite mídia ocidental

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As sanções contra Moscou provaram ser um fracasso total, o presidente russo Vladimir Putin “ludibriou o Ocidente”, afirmou o economista norte-americana James Rickards em um artigo para o The Daily Reckoning.

© Sputnik / Maksim Guchek

“As sanções contra a Rússia provaram ser um fracasso total. As restrições não afetaram nada os seus objetivos na Ucrânia”, diz a publicação.

“Boicotar as exportações russas de petróleo e gás natural foi inútil porque a Rússia acabou por vender a mesma energia para a China e a Índia em vez da Europa. É um mercado mundial, afinal”, escreve.
O autor afirma que o rublo, segundo as ideias iniciais dos promotores das sanções, devia ter “caído”, mas, em vez disso, se fortaleceu de forma significativa.

“Os países europeus, como a Alemanha, dependem tanto da energia russa que, sem ela, estarão perante um déficit grave no inverno”, constatou.

“A Alemanha enfrenta um inverno catastrófico no qual as fábricas terão que ser fechadas, as casas terão que reduzir a calefação e os duches quentes podem passar a ser coisa do passado”, diz o autor do artigo.
Conforme o colunista, quando a realidade enfrenta a ideologia, a realidade sempre vence, e é por isso que agora Berlim deve passar por tempos difíceis. O ponto mais trágico é que isso podia ter sido evitado, se os EUA e a OTAN tivessem assegurado à Rússia que a Ucrânia nunca seria aceita na aliança, concluiu a publicação.
Após o início da operação especial russa na Ucrânia, os países ocidentais intensificaram a pressão sancionatória contra a Rússia, a que o país já estava submetido desde 2014. Em particular, as novas sanções atingiram as exportações russas de petróleo e gás. O presidente russo Vladimir Putin salientou que a estratégia do Ocidente a longo prazo é conter e enfraquecer a Rússia, enquanto as sanções afetam de forma séria toda a economia mundial.
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