Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais, declarou nesta quarta-feira (30/7) que a sanção imposta pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), representa um ato injusto e agressivo.
A ministra atribuiu a decisão à influência da família do ex-presidente Jair Bolsonaro, considerando a medida uma traição ao país. Segundo ela, nenhum país tem o direito de interferir no Judiciário de outra nação.
Em sua mensagem nas redes sociais, Gleisi criticou que a sanção do governo Trump contra o ministro é mais um episódio dessa traição e expressou solidariedade ao ministro e ao STF. Ela ressaltou que o governo Lula repudia totalmente essa ação considerada absurda.
O nome do ministro foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky, que é gerida pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA e pelo Departamento do Tesouro. Essa lei é usada para penalizar pessoas estrangeiras, afetando-as principalmente por meios econômicos.
De modo prático, as sanções da Lei Magnitsky envolvem o bloqueio de bens e contas bancárias em instituições financeiras americanas. O governo dos EUA também proíbe cidadãos americanos e empresas de realizarem negócios com o ministro sancionado.