O influenciador Paulo Figueiredo manifestou-se nesta segunda-feira (22/9) sobre a imposição das sanções dos Estados Unidos a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O governo dos EUA aplicou a Lei Magnitsky a Viviane, a mesma legislação pela qual o ministro foi sancionado em julho.
“Missão dada é missão cumprida. Viviane e Lex devidamente sancionados. E o dia ainda não acabou… Shana Tová!”, publicou Figueiredo em sua conta na rede social X.
“Shana Tová” é uma expressão em hebraico usada para desejar “bom ano” ou “ano doce”. Nesta segunda-feira, a comunidade judaica celebra o “Rosh Hashaná”, o Ano Novo Judaico.
Figueiredo é colaborador próximo do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Ambos desempenham papéis decisivos nas negociações com o governo dos EUA para a aplicação das sanções a autoridades brasileiras.
As sanções a Viviane foram divulgadas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, órgão responsável por gerir políticas de sanções, e também no portal do Departamento do Tesouro norte-americano. A empresa da família do ministro, o Instituto Lex, está listada entre as entidades punidas pelo governo americano.
Assim, além do ministro do STF, sua esposa também está incluída na lista de pessoas afetadas pela Magnitsky, uma legislação americana criada para penalizar autoridades internacionais acusadas de violar direitos humanos.
As penalidades da Magnitsky incidem principalmente no âmbito financeiro, como o bloqueio de bens e contas bancárias localizadas nos Estados Unidos ou em instituições financeiras vinculadas ao país. Na ocasião das sanções aplicadas a Alexandre de Moraes em julho, ele não possuía bens, investimentos ou contas nos EUA.