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sexta-feira, 24/01/2025

Saiba quem é o pastor que estuprou crianças em igreja no Sol Nascente

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Francisco Rodrigues Lemos foi preso dentro da Igreja Espírito Santo, no Sol Nascente, na última quarta-feira (22/1). O Correio apurou com exclusividade que ao menos sete crianças com idades entre 11 e 13 anos foram vítimas do religioso

O Correio apurou com exclusividade que ao menos sete crianças com idades entre 11 e 13 anos foram vítimas do religioso por cerca de um a dois anos – (crédito: Redes sociais )

Na última quinta-feira (23/1), o Correio noticiou em primeira mão que o pastor evangélico Francisco Rodrigues Lemos, 44 anos, foi preso pela PCDF dentro da Igreja Espírito Santo, no Sol Nascente após denúncias de que teria abusado de menores que frequentavam o local. A polícia suspeita que o pastor tenha feito outras vítimas além das que já o denunciaram.

O Correio apurou com exclusividade que ao menos sete crianças com idades entre 11 e 13 anos foram vítimas do religioso por cerca de um a dois anos. O pastor se aproveitava de locais reservados nos templos e do oferecimento de caronas para a casa para cometer os crimes.

“Testar parte carnal”
Para cometer os abusos, Francisco dizia às vítimas que o ato seria necessário para “testar a parte carnal” e ajudá-las a “vencer os desejos da carne”. Chantagens emocionais faziam parte do jogo orquestrado pelo abusador para constranger as crianças.

Segundo as investigações, ele tentava fazer com que as vítimas acreditassem que eram elas que estavam o abusando. “Você está querendo acabar com o meu casamento, me seduzindo. Você não vai conseguir acabar com o meu casamento”, dizia o pastor.

No rol de ameaças, convencia as meninas a apagar todas as mensagens de WhatsApp. Para a polícia, Francisco é considerado um predador sexual sequencial de crianças e adolescentes. Ele é suspeito de ter cometido crimes semelhantes em 2013, 2015 e 2017. O religioso também pastoreava uma filial da Igreja Universal do Reino de Deus, no Bairro Morro Azul, em São Sebastião. A direção da igreja, ao saber de outros abusos, o desligou.

A reportagem tenta contato com a defesa do religioso. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Correio Braziliense 

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