A produção agrícola prevista para 2026 é de 332,7 milhões de toneladas, representando uma redução de 3,7% em relação a 2025, o que significa 12,9 milhões de toneladas a menos, conforme o primeiro Prognóstico da Safra Agrícola divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2025, a previsão é de um recorde de 345,6 milhões de toneladas, um aumento de 52,9 milhões de toneladas (18,1%) em comparação a 2024, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro.
Em relação ao estimado em setembro, houve um aumento de 1,1%, ou 3,7 milhões de toneladas a mais.
Área a ser colhida
A área de colheita prevista para 2025 é de 81,5 milhões de hectares, 2,4 milhões a mais do que em 2024, um aumento de 3,1%. Entre setembro e a última estimativa, cresceu 0,1%, ou 63,8 mil hectares.
Para 2026, a previsão é que a área a ser colhida mantenha-se em 81,5 milhões de hectares, um crescimento de 1,1% em relação a 2025, o que representa 879,1 mil hectares a mais.
A projeção mostra aumentos nas áreas do milho (0,7%, ou 148,7 mil hectares), soja (0,3%, ou 132,7 mil hectares) e trigo (0,2%, ou 4,4 mil hectares), mas quedas no algodão (-0,7%, ou -14,1 mil hectares), amendoim (-3,3%, ou -11,4 mil hectares), arroz (-3,3%, ou -57 mil hectares), feijão (-1,8%, ou -47,4 mil hectares) e sorgo (-0,7%, ou -9,9 mil hectares).
Quanto aos estados, espera-se aumento da área em Mato Grosso (0,9%), Bahia (0,1%) e Rondônia (0,2%), e diminuição em Goiás (-0,4%), Mato Grosso do Sul (-1,1%), Minas Gerais (-0,1%), São Paulo (-1,3%), Tocantins (-0,6%), Maranhão (-0,3%) e Ceará (-0,1%).
Estadão Conteúdo

