21.5 C
Brasília
segunda-feira, 03/11/2025




Rússia e China negam testes nucleares, diz Trump

Brasília
nuvens quebradas
21.5 ° C
21.5 °
21.5 °
83 %
1kmh
75 %
seg
22 °
ter
27 °
qua
33 °
qui
29 °
sex
27 °

Em Brasília

O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que Rússia e China realizam testes nucleares, mas não divulgam essas ações. A declaração foi dada durante entrevista à emissora CBS exibida no domingo (2/11), gravada na sexta-feira (31/11).

Em resposta, o governo chinês desmentiu a acusação na segunda-feira (3/11). Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou que o país segue um caminho pacífico de desenvolvimento, mantém uma política de não usar armas nucleares como primeiro recurso e respeita o compromisso de suspender os testes nucleares.

No programa, Trump reiterou a intenção dos Estados Unidos de retomar testes nucleares, alegando que outras nações como China e Rússia também o fazem. Segundo ele, os testes são subterrâneos e o público geralmente não percebe, sendo sentida apenas uma pequena vibração. Ele destacou que, apesar do poder das armas nucleares, o mundo é grande e os locais dos testes não são necessariamente conhecidos.

Chris Wright, secretário de Energia dos EUA, explicou que os testes planejados não envolvem explosões nucleares, mas sim testes não críticos que verificam componentes das armas nucleares para garantir sua funcionalidade, mencionando que são testes para novos sistemas.

Historicamente, apenas a Coreia do Norte realizou testes nucleares nos últimos trinta anos, enquanto Rússia (então União Soviética) e China não fazem testes desde 1990 e 1996, respectivamente. Entretanto, há testes frequentes de vetores como mísseis e aeronaves em diversos países, incluindo os EUA, que são signatários do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares.

No mesmo contexto da entrevista, Trump comentou sobre a situação na Venezuela, dizendo acreditar que o fim do governo de Nicolás Maduro está próximo, minimizando chances de guerra com o país. Ele também falou sobre imigração, afirmando que operações da polícia federal nos EUA não são suficientemente duras e defendendo políticas rigorosas contra entrada ilegal no país.

Além disso, o presidente americano não descartou a possibilidade de intervenção militar na Nigéria para impedir perseguição a cristãos, afirmando que não deixarão ocorrer assassinatos em grande escala.




Veja Também