Pelo menos quatro pessoas perderam a vida e várias ficaram feridas durante um novo ataque da Rússia na Ucrânia, ocorrido em Kiev na madrugada de domingo, 28 de setembro. Esse ataque em larga escala atingiu bases aéreas militares e outras instalações estratégicas, conforme confirmado pelo Ministério da Defesa russo.
Em nota oficial divulgada no mesmo dia, a pasta declarou que o ataque foi conduzido com o uso de armamentos de longo alcance e grande precisão.
“Na noite anterior, as Forças Armadas da Federação Russa lançaram uma ofensiva massiva utilizando armas aéreas de longo alcance e alta acurácia, incluindo sensores marítimos e drones, contra instalações do complexo militar-industrial ucraniano que sustentam as Forças Armadas do país, bem como contra infraestruturas de aeródromos militares”, comunicou o ministério.
O presidente Volodymyr Zelensky destacou em sua conta no Telegram que o ataque da Rússia durou mais de 12 horas e envolveu ataques ferozes e terror intencional contra áreas civis, com quase 500 drones e mais de 40 mísseis utilizados.
Além de Kiev, outras regiões foram alvos dos bombardeios no domingo, deixando pelo menos 16 feridos, incluindo três crianças, na cidade de Zaporizhzhia.
Esses ataques coincidiram com o recente sobrevoo de drones na maior base militar da Dinamarca na sexta-feira, 26 de setembro. Diversos países da Europa culpam a Rússia por esses incidentes, embora o país negue envolvimento, conforme declarou na Assembleia Geral da ONU no dia 27.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que seu país está sendo acusado injustamente de planejar ataques contra a OTAN e os países da União Europeia, negando as provocações.
Ministros da Defesa de nações do leste europeu concordaram na sexta-feira sobre a necessidade urgente de implementar um sistema avançado de defesa anti-drones, capaz de detectar e interceptar drones de forma eficaz, visando reforçar a proteção do bloco contra esses ataques aéreos não tripulados.