23.7 C
Brasília
quinta-feira, 20/11/2025




Rubio e enviado dos EUA trabalham em plano de paz para Ucrânia

Brasília
céu limpo
23.7 ° C
24.5 °
23.7 °
64 %
0.9kmh
0 %
sex
29 °
sáb
30 °
dom
24 °
seg
24 °
ter
19 °

Em Brasília

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou nesta quinta-feira (20/11) que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, tem atuado discretamente junto ao enviado especial Steve Witkoff na elaboração de um plano definitivo de paz entre Rússia e Ucrânia. De acordo com Leavitt, os dois têm mantido diálogos reservados com representantes de Moscou e Kiev por cerca de um mês.

Witkoff e Marco Rubio têm desenvolvido este plano em sigilo, conversando com a Rússia e a Ucrânia para identificar os compromissos que esses países estariam dispostos a assumir”, afirmou.

A confirmação ocorre pouco depois do gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciar que recebeu um esboço de nova proposta de paz, elaborado pela administração anterior dos Estados Unidos, liderada por Donald Trump.

Concessões territoriais e militares

O plano sugere que a Ucrânia e seus aliados reconheçam a soberania da Rússia sobre a Crimeia, Donbass e outras regiões atualmente sob controle russo. Em troca, Kiev receberia garantias de segurança dos Estados Unidos e países europeus, além da criação de uma zona desmilitarizada nas áreas de retirada das tropas ucranianas.

A proposta também prevê a redução do Exército ucraniano pela metade, a proibição de presença de tropas estrangeiras no país e restrições rigorosas ao uso de armamentos de longo alcance. O idioma russo passaria a ser oficial, e as sanções contra Moscou seriam gradualmente suspensas.

De acordo com reportagens, o plano estabeleceria um congelamento da linha de combate nas regiões de Kherson e Zaporozhye, com a Rússia devolvendo apenas parte dos territórios ocupados atualments. Em Donbass, Kiev seria obrigada a ceder toda a região — incluindo cidades estratégicas sob controle ucraniano, como Sloviansk e Kramatorsk — para a implantação de uma zona isenta de militares.

Outro tema delicado é um possível acordo de “arrendamento”, onde Moscou pagaria pela administração da área, enquanto a posse legal permaneceria com a Ucrânia.




Veja Também