Como se não bastasse a preocupação com o sarampo, que já está em surto em São Paulo e corre risco no Rio de Janeiro, as autoridades de saúde cariocas estão preocupadas com uma outra doença que já parecia derrotada: a hanseníase, que no passado chegou a ser chamada de lepra. Somente no primeiro semestre deste ano, já são 1.305 casos da doença contabilizados e registrados oficialmente, superando o número de 2018, quando foram 940.
A hanseníase é transmitida pela respiração e sua identificação é relativamente fácil: feridas, fissuras na pele, problemas nos nervos e nos músculos podem ser indicações da doença. Segundo especialistas, o tratamento depende de pessoa para pessoa, mas há casos em que é preciso fazer uso de antibióticos por entre cinco e seis anos.
Apesar de ainda não registrar surto de sarampo, somente em 2019, o Rio de Janeiro já registrou 13 casos da doença contra 20 durante todo o ano passado. O número preocupa as autoridades, uma vez que a conexão entre a cidade e São Paulo, que já vive o surto, é muito próxima. Por isso, a recomendação é que as pessoas busquem a vacina.