A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) lançou uma nova ferramenta digital para ajudar os profissionais de saúde a identificar rapidamente casos de intoxicação por metanol.
Disponível nas Unidades de Pronto Atendimento do estado, a plataforma calcula automaticamente indicadores importantes e orienta sobre o uso de antídotos e a necessidade de hemodiálise. Ela também guia os profissionais sobre os primeiros cuidados, monitoramento do paciente, níveis de hidratação, além da realização de exames como eletrocardiograma e avaliações neurológicas e oftalmológicas. Um dos indicadores analisa a composição do sangue e pode sinalizar intoxicação antes mesmo dos exames laboratoriais confirmarem.
Atualmente, a Secretaria de Saúde investiga quatro casos suspeitos nas cidades de São Pedro da Aldeia e Cabo Frio, na região dos Lagos, além de Cantagalo e Volta Redonda, no interior do estado. No país, 24 casos de intoxicação por metanol já foram confirmados.
“Com a digitalização da classificação de risco, aceleramos o diagnóstico. Ampliamos o acesso aos indicadores que mostram a necessidade da hemodiálise e o risco de cada paciente. Essas informações serão anexadas às solicitações de transferência e à notificação dos casos”, explica Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde.
Sintomas
Pessoas que tenham visão embaçada, dores no estômago ou sintomas de gastrite após consumirem álcool devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. A intoxicação por metanol pode causar cegueira permanente e até a morte.