O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou as opiniões que consideram a reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, dos Estados Unidos, uma vitória para o líder petista. Eduardo avaliou, nesta segunda-feira (27/10) no X, que a fotografia dos presidentes do Brasil e dos EUA simboliza a derrota e a pequenez de Lula.
O parlamentar, que está residindo nos EUA, afirmou que é importante distinguir entre narrativa e realidade, além de jornalismo e assessoria. Ele ressaltou que não é aceitável considerar uma vitória quando um regime autoritário é publicamente envergonhado. Para Eduardo, o encontro só poderia ser visto como sucesso se o atual governo brasileiro estivesse alinhado à direita.
Precisamos aprender a diferenciar narrativa de realidade, jornalismo de assessoria. Vocês acham que é minimamente crível associar vitória a um regime de exceção sendo publicamente humilhado? Um regime que, há poucos meses, agia sem prestar contas a ninguém…
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) questiona como um governo que enfrenta sanções internacionais, como a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, pode ser tido como vitorioso. Ele conclui dizendo que “os jornalistas pagos pela mídia precisam inventar narrativas ridículas para transformar humilhação pública em vitória”.
Reaproximação entre Brasil e EUA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o líder americano Donald Trump se encontraram na capital da Malásia na tarde de domingo (26/10), no horário local, madrugada no Brasil. O encontro, que durou 50 minutos, marcou a reaproximação dos dois países depois de uma crise diplomática e tarifas aplicadas ao Brasil.
Trump declarou que é possível negociar a redução de algumas dessas tarifas já a partir deste primeiro diálogo. “Acredito que conseguiremos fechar bons acordos e que teremos uma relação muito positiva”, afirmou.
Lula frisou que não há razão para desentendimentos entre Brasil e Estados Unidos.
