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quarta-feira, 26/11/2025




República Dominicana permite que EUA usem bases militares locais

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A visita do chefe do Pentágono, Pete Hegseth, na República Dominicana resultou em um avanço para os Estados Unidos: o país americano agora está autorizado a operar em bases militares dominicanas. A confirmação foi feita nesta quarta-feira (26/11) pelo presidente Luis Abinader.

“Concedemos aos Estados Unidos, por um período determinado, a permissão para utilizarem áreas restritas da base aérea de San Isidro e do Aeroporto Internacional das Américas, para operações logísticas envolvendo aviões de reabastecimento, transporte de equipamentos e equipe técnica”, afirmou Abinader ao lado do secretário de Defesa dos EUA.

O presidente destacou que o uso dessas bases militares só ocorrerá com autorização prévia das autoridades locais e tem como objetivo reforçar a proteção aérea e marítima das Forças Armadas dominicanas na luta conjunta contra o tráfico de entorpecentes com os Estados Unidos.

Com essa decisão, a administração Trump obtém um novo parceiro na chamada “guerra contra o narcoterrorismo” na América Latina, onde recentemente foi lançada a operação militar Lança do Sul.

Ao mesmo tempo em que os EUA ampliam sua presença militar na região, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tem sido alvo constante das políticas de Washington. Isso porque ele é apontado como chefe do cartel Los Soles, grupo classificado pelos EUA como organização terrorista internacional recentemente.

Essa reclassificação ampliou o escopo para ações militares americanas em outros países, sob a justificativa de combate ao terrorismo. Maduro, por sua vez, considera essas ações uma estratégia para justificar uma possível intervenção na Venezuela.

Até agora, as forças americanas já bombardearam 22 embarcações nas águas do Caribe e do Pacífico, alegando que esses barcos estariam envolvidos no transporte de drogas, embora ainda não tenham apresentado evidências concretas para essas acusações.




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