Os componentes que mais elevam o preço de produção do iPhone 13 Pro são o processador A15 Bionic, a memória flash Nand e a tela
Um novo relatório sobre o iPhone 13 Pro aponta quanto a Apple gasta para produzir o aparelho. Elaborado pelo provedor de tecnologia TechInsights, baseado no Canadá, o documento indica que dispositivo tem custo de produção 22 dólares maior do que na versão anterior.
O modelo analisado pela empresa tinha memória interna de 256 GB. Enquanto o iPhone 12 Pro tinha custo de produção de 548 dólares, o novo iPhone 13 Pro tem custo de 570 dólares por unidade.
Com isso, considerando o valor cobrado pela Apple pelo produto nos Estados Unidos, que é de 1.099 dólares, 52% dos custos são relacionados a componentes e montagem do produto. Há outros fatores que compõem o preço final de um produto como esse, como gastos com pesquisa e desenvolvimento, transportes, marketing e a margem de lucro unitária.
Os componentes que mais elevam o preço de produção do iPhone 13 Pro são o processador A15 Bionic, a memória flash Nand e a tela.
O relatório do TechInsights também aponta, para efeito de comparação, o preço estimado de produção do Galaxy S21 Ultra, da Samsung. O smartphone da companhia sul-coreana tem tanto custo de produção quanto preço ao consumidor mais baixos do que os da Apple. O produto tem custo de 508 dólares, enquanto o preço final é de 1.050 dólares.
No Brasil, a Apple e outras empresas de tecnologia que vendem eletrônicos precisam lidar com custos relacionados à carga tributária do país, que representou 31,64% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, além da desvalorização do real frente ao dólar e da alta da inflação.