Local invadido o Grajaú abrigava cerca de 250 famílias há quase um ano
Uma reintegração de posse está sendo cumprida na manhã desta terça-feira (14) no Grajaú, na Zona Sul de São Paulo. A Polícia Militar acompanha a ação dos oficiais de Justiça, que segue pacífica. No final da reintegração, moradores atearam fogo em barracos.
Parte dos moradores da ocupação Plínio de Arruda Sampaio, participou de uma manifestação nesta segunda (13) para protestar contra a reintegração.
A ocupação, que iria completar um ano, tinha cerca de 250 famílias. O terreno particular, localizado na Rua Paulo Guilguer Reimberg, no Jardim Manacás, possui cerca de 100 mil m2.
Por volta das 6h, os moradores retiravam os pertences dos imóveis. A Prefeitura de São Paulo disponibilizou 20 caminhões para levar os móveis dos moradores a um depósito em Cotia, na região metropolitana. Uma retroescavadeira estava no local para demolir as construções.
A maioria das famílias começou a sair do terreno invadido ainda nesta segunda.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informa que o terreno foi ocupado em julho do ano passado por cerca de 900 famílias ligadas ao Movimento Anchieta e Nós da Sul.
Cerca de 900 pessoas se instalaram em 300 barracos de madeira na área, que pertence à empresa Agro Pecuária Sigal.
A reintegração foi determinada pelo juiz Paulo André Bueno de Camargo, da 2ª Vara Cível do Foro Regional II de Santo Amaro.
Segundo a secretaria, a PM participou de reuniões com representantes dos moradores e outros órgãos envolvidos na desocupação.