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quinta-feira, 06/11/2025




Reféns israelenses enfrentam fome, tortura e restrições no cativeiro

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Após o reencontro com seus entes queridos, inicia-se a jornada de recuperação para os reféns israelenses. Eles passaram 738 dias em condições desumanas sob custódia do Hamas antes de serem libertados na segunda-feira (13/10).

Durante seu cativeiro, sofreram fome severa, perdendo entre 30% e 40% do peso corporal. O Avinatan Or ficou em total isolamento por mais de dois anos. Elkana Bohbot permaneceu acorrentado em um túnel, o que o fez perder a noção de tempo e espaço. Entre os últimos libertados estavam os soldados Matan Angrest, de 22 anos, e Nimrod Cohen, de 20 anos. Angrest foi brutalmente torturado por ser militar.

Os reféns viviam constantemente sob a ameaça de morte, com armas apontadas para suas cabeças, e alguns não resistiram às condições extremas.

Identificação dos corpos

Na terça-feira (14/10), o exército anunciou a identificação dos corpos de quatro reféns mortos entregues pelo Hamas, incluindo o estudante nepalês Bipin Joshi e três israelenses. O instituto nacional de medicina legal confirmou a identidade, permitindo que as famílias realizassem os funerais.

Guy Illouz foi sequestrado durante um festival de música Nova, palco do massacre de 7 de outubro de 2023, enquanto Bipin Joshi, estudante de agricultura, foi raptado no Kibutz Alumim.

O exército afirmou que Guy Illouz, de 26 anos, foi ferido e capturado ainda vivo, mas morreu devido à falta de atendimento médico adequado. Bipin Joshi, de 22 anos, foi assassinado nos primeiros meses da guerra, sendo o último refém não israelense mantido em Gaza.

As famílias dos 28 reféns mortos expressam profunda decepção, pois o acordo estipulava a devolução de todos os cativos, vivos ou mortos, na segunda-feira, o que não ocorreu conforme o esperado.




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