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quarta-feira, 17/09/2025

Redes sociais fortalecem extremismo, afirma governador de Utah

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Em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC, que foi ao ar neste domingo (14), o governador de Utah, Spencer Cox, discutiu o impacto das redes sociais na morte do ativista conservador Charlie Kirk. Para Cox, essas plataformas funcionam como um “câncer” ao impulsionar discursos radicais.

Em conversa com a CNN, Cox mencionou que Tyler Robinson, de 22 anos, acusado do crime e preso na quinta-feira (11) em Utah, apresentava uma “ideologia de esquerda” e vivia com uma parceira trans, um homem em processo de transição para mulher, conforme explicou o governador.

Ele acrescentou que Robinson não compreendia totalmente a situação e tem colaborado com as autoridades, diferentemente do suspeito principal, que permanece reticente. Até o momento, não há provas de que a parceira de Robinson tenha influência no caso, segundo as investigações.

“Estamos tentando esclarecer tudo com cautela, evitando conclusões precipitadas,” ressaltou o governador. Robinson deve ser formalmente acusado nesta terça-feira (16).

Donald Trump responsabilizou a “esquerda radical” pela violência, conforme comentou Cox, que afirmou ter conversado com o ex-presidente, reconhecendo seu abalo diante dos acontecimentos.

Durante o anúncio da captura do suspeito, o governador relatou ter orado para que o atirador fosse de fora do estado ou do país, mas lamentavelmente constatou que o inimigo era interno.

O assassinato de Charlie Kirk, uma figura central do conservadorismo e aliado próximo de Donald Trump, intensificou as divisões políticas nos Estados Unidos. Kirk, de 31 anos, era cofundador da Turning Point USA, organização de direita que tem apoio entre jovens republicanos.

Tyler James Robinson foi identificado como suspeito após seu pai reconhecer imagens de vigilância divulgadas pelo FBI. O pai conversou com ele e o persuadiu a se entregar às autoridades.

O funeral de Charlie Kirk está agendado para domingo (21), no estádio State Farm, em Glendale, Arizona, local com capacidade para 60 mil pessoas. Donald Trump confirmou presença, atendendo ao pedido da viúva de Kirk, Erika, que expressou seu amor ao marido em vídeo divulgado recentemente.

A morte de Kirk gerou um clima tenso e polarizado. Lideranças da direita condenaram a violência e manifestaram a necessidade de combater o que consideram uma ameaça da esquerda. Por outro lado, democratas lembraram que conflitos políticos não devem ser resolvidos pela violência e criticaram o agravamento da retórica.

No Brasil, um médico brasileiro teve seu visto americano revogado após celebrar a morte de Kirk nas redes sociais, demonstrando a repercussão internacional do caso.

Nos Estados Unidos, o debate sobre armas e violência política foi reacendido, diante do alto número de mortes por armas de fogo e das dificuldades para implementar políticas eficazes de controle.

Manifestações em homenagem a Charlie Kirk têm ocorrido em várias cidades, reforçando a mobilização da base conservadora que ele ajudou a construir.

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