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segunda-feira, 11/08/2025

Rede de apoio ajuda mulheres em situação difícil no DF

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Em Brasília

A Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) tem ampliado seu trabalho nos últimos quatro anos para acolher, proteger, capacitar e empoderar mulheres em situações difíceis. Com ações combinadas nas áreas de assistência social, segurança, treinamento profissional e fortalecimento da rede de apoio, o foco é defender os direitos das mulheres, promover a igualdade de gênero e construir uma sociedade sem violência.

O investimento na área cresceu significativamente, aumentando em 743% entre 2021 e 2025, o que permitiu melhorar a estrutura, contratar profissionais especializados e lançar campanhas constantes de conscientização.

Dentre as ações financiadas com esse aumento, destacam-se dois programas inéditos: o Aluguel Social para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, que oferece a 326 mulheres um auxílio mensal de R$ 600 para moradia, e o Acolher Eles e Elas, que apoia 180 jovens órfãos de feminicídio com um salário mínimo, acompanhamento psicológico e inclusão na rede de proteção.

Locais de atendimento

O DF possui várias unidades públicas para o acolhimento e proteção das mulheres:

  • Casa da Mulher Brasileira – Ceilândia: funciona 24 horas, oferece apoio psicológico, alojamento temporário de até 48 horas para mulheres em risco e uma área para crianças.
  • Casa Abrigo: localizada em endereço sigiloso, abriga mulheres encaminhadas pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) ou por decisão judicial, com estadia de até 90 dias e suporte psicológico, jurídico, pedagógico e social.
  • Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceams): três unidades atendem sem necessidade de encaminhamento, com equipes multidisciplinares.
  • Espaços Acolher: nove locais que atendem homens e mulheres envolvidos em casos de violência doméstica, oferecendo escuta, reflexão e responsabilização.
  • Centros de Referência da Mulher Brasileira (CRMB): presentes em regiões como Recanto das Emas, Sobradinho II, São Sebastião e Sol Nascente, oferecem apoio psicológico e cursos de capacitação profissional.
  • Comitês de Proteção à Mulher: atuam em cidades como Ceilândia, Itapoã e Santa Maria, identificando e respondendo rapidamente a situações de risco, recebendo denúncias de qualquer pessoa.

Campanhas e ações preventivas

Em agosto, o GDF promove o Agosto Lilás, marcando os 19 anos da Lei Maria da Penha, com mais de 100 atividades como palestras sobre violência doméstica, digital e prevenção ao feminicídio. A campanha Salve Todas 2025 também incentiva a denúncia através da mensagem “Antes do silêncio virar luto, denuncie” para quebrar o ciclo de violência.

A SMDF orienta que vizinhos, familiares e amigos que notarem sinais de violência acionem imediatamente os canais de denúncia: Ligue 180, Ligue 190, 197 (denúncia anônima) ou a Delegacia Eletrônica da Polícia Civil. Recomenda-se não intervir fisicamente, mas oferecer apoio e incentivo para que a vítima procure ajuda.

Informações fornecidas pela SMDF

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