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terça-feira, 26/08/2025

Reação do líder do PT a declaração de Valdemar sobre Bolsonaro e Trump

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O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, declarou nesta terça-feira (26/8) que, caso o julgamento de Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) seja interrompido para atender à pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Brasil se tornaria uma espécie de colônia americana.

Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, havia afirmado que Trump representa a única oportunidade para que Bolsonaro possa concorrer nas eleições de 2026, apesar de ele estar inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em entrevista ao programa Contexto Metrópoles, Lindbergh Farias criticou a declaração de Valdemar Costa Neto e reforçou a importância da independência das instituições brasileiras, destacando que parar o julgamento de Bolsonaro para satisfazer interesses externos seria um grave erro para a soberania do país.

O deputado também destacou o momento decisivo vivido pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ressaltando a firme posição contra as tentativas de interferência externa no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado promovida para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. O julgamento de Bolsonaro no STF está marcado para o dia 2 de setembro.

Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo, recebeu elogios do parlamentar por sua conduta exemplar e sua atuação na defesa da democracia. O ministro sofre sanções dos Estados Unidos, impostas pela Lei Magnitsky.

Em contraste, Valdemar Costa Neto afirmou recentemente que Trump não desistirá do Brasil e o considera a única esperança para o país, acreditando que o ex-presidente tem boas chances de voltar ao poder. Segundo ele, o partido buscará anular a inelegibilidade de Bolsonaro após sua suposta absolvição no STF, contando com o apoio do ministro Kassio Nunes Marques, que presidirá o TSE em 2026.

Valdemar Costa Neto também disse que, caso Bolsonaro não se candidate, será ele quem indicará os nomes para compor a chapa direita na eleição presidencial, ressaltando a decisão como pessoal do ex-presidente.

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