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quinta-feira, 27/11/2025




Ramagem fala sobre prisão de Bolsonaro e aliados

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Em Brasília

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que está atualmente nos Estados Unidos e é procurado pela Justiça brasileira, comentou nesta quinta-feira (27/11) a respeito da detenção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros aliados envolvidos na conspiração golpista.

Em vídeo postado na plataforma X (antigo Twitter), Ramagem criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), alegou estar sofrendo perseguição política e afirmou que as sentenças buscam “eliminar e destruir toda a oposição”.

“Não somos criminosos, apenas representamos uma ameaça a essa ditadura judicial que está presente no Brasil. Nesta semana, prenderam definitivamente o presidente Bolsonaro sem evidências de crime, com o objetivo de perseguir, prender, destruir e aniquilar toda oposição a este regime, liderada pelo seu maior representante. Tudo isso faz parte de uma sequência de graves ilegalidades contra pessoas inocentes”, declarou.

Assista:
O golpe real arquitetado pelo STF.
A perseguição e ilegalidade da prisão de Jair Bolsonaro e dos aliados, sustentada por uma mídia conivente, é evidente, e faz parte de uma estratégia para simular normalidade institucional.
A ditadura judicial irá cair.

Ramagem também expressou solidariedade aos militares de alta patente detidos na terça-feira (25/11).
“Eles não cometeram crimes, não houve roubos, desvio ou lavagem de dinheiro. São profissionais dedicados e legais que serviram o país por muitos anos. Estão presos quatro generais e um delegado da polícia federal. Eu poderia estar na mesma situação simplesmente por ser de confiança do presidente Bolsonaro”, afirmou.

O deputado pediu ainda uma reação da base aliada. “Existe caminho para anistia. Qualquer pessoa que se diz de direita e aceitar essas punições, faz parte dessas medidas desumanas impostas pelos juízes autoritários. Devemos identificar os traidores cúmplices do Brasil”, concluiu.

Condenações pela conspiração golpista

Na terça-feira (25/11), o ministro Alexandre de Moraes declarou o trânsito em julgado das sentenças da Primeira Turma do STF contra os envolvidos na tentativa de golpe pós-eleições de 2022, encerrando a possibilidade de recursos.

Ramagem, condenado a 16 anos de prisão, não foi encontrado pela Polícia Federal e é considerado foragido. Ele permanece nos Estados Unidos com sua família.

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, sendo identificado como líder da organização criminosa que tentou manter o poder após a derrota eleitoral.

O general Walter Braga Netto, condenado a 26 anos, está detido em uma unidade do Exército no Rio de Janeiro. O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, sentenciado a 24 anos, foi encontrado no escritório de seu advogado em Brasília e está preso no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal.

Outros oficiais de alta patente, como os generais Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno, além do almirante Almir Garnier, também tiveram suas prisões decretadas após as sentenças definitivas.

O único do grupo que não cumprirá prisão em regime fechado é o tenente-coronel Mauro Cid, que recebeu pena de dois anos em regime aberto após acordo de delação premiada. Ele está proibido de deixar o país.




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