O suspeito de ter assassinado Jair José Gonçalves, de 71 anos, e de ter deixado uma carta manuscrita assumindo o crime ainda está foragido. A polícia identificou o suspeito como Wanderson Araujo Rodrigues. Na carta, ele declara: “Eu matei uma pessoa. Não me arrependo. Estou fazendo isso para proteger uma mulher de bom coração de problemas”. O documento, entregue a outra pessoa, afirma ainda que ele já estaria longe quando a carta fosse lida e que aguardaria a polícia para se entregar pessoalmente.
O corpo de Jair José foi encontrado na tarde de quinta-feira (13/11) por policiais civis da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte). O cadáver estava enrolado em um lençol no quintal da casa, dentro de um galinheiro, na Chácara 74 do Trecho 3 do Sol Nascente, no Distrito Federal.
A vítima vivia sozinha e havia desaparecido desde domingo (9/11). Testemunhas relataram ter visto o casal que o acolheu retirando pertences da residência, suscitando suspeitas de furto e possível ligação com o desaparecimento.
Wanderson, que possui antecedentes criminais por roubo, permanece foragido. A polícia solicita que qualquer informação sobre seu paradeiro seja informada por meio do Disque-Denúncia pelo telefone 197.
O delegado-chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes, informou que as equipes estão recolhendo depoimentos e analisando imagens de câmeras de segurança da região para entender como o crime ocorreu e localizar os suspeitos.
Uma testemunha, vizinha da vítima, relatou à Polícia Civil que Jair José não era casado, não tinha filhos e morava sozinho, embora algumas pessoas viessem até sua casa pedir dinheiro. A vizinha afirmou também que a vítima não possuía transtornos mentais nem fazia uso excessivo de substâncias.
O corpo do idoso foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde a perícia vai ajudar a determinar a causa da morte. O caso continua em investigação e, até o momento, nenhum suspeito foi preso.
