“Eu acho que uma lei para obrigar qualquer coisa é um absurdo, porque não funciona. Temos que fazer as pessoas aderirem às recomendações sanitárias”, afirmou o ministro em viagem ao Piauí
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está cada vez mais alinhado com o presidente Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira (8/10), durante visitas às obras da Nova Maternidade de Teresina, na capital piauiense, Queiroga afirmou que é “absolutamente contrário” a leis que obrigam o uso da máscara e a exigência do “passaporte” de vacinação.
“Sou absolutamente contrário (a leis que obrigam o uso de máscara e passaporte de vacinação). O governo federal defende primeiro dignidade da pessoa humana, a vida, a liberdade. Eu acho que uma lei para obrigar qualquer coisa é um absurdo, porque não funciona. Temos que fazer as pessoas aderirem às recomendações sanitárias”, disse Queiroga.
O ministro deu a declaração no mesmo dia que o Brasil superou a trágica marca de 600 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus. Queiroga também vai na contramão do que prega o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que divulgou uma nota também nesta sexta-feira defendendo a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil.
#MSpeloBrasil Bom dia, pessoal! Sexta-feira intensa por aqui. Hoje estamos a caminho de Teresina (PI). O Ministro Marcelo Queiroga fará anúncios importantes por lá, onde estará acompanhado do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Vem com a gente! 😉✈️ pic.twitter.com/SlqGBuMJKT
— Ministério da Saúde (@minsaude) October 8, 2021