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domingo, 07/09/2025

Queda no preço do petróleo por excesso de oferta

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Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira (29) devido à preocupação com o desequilíbrio entre a quantidade disponível para venda e a demanda dos consumidores, superando temporariamente os riscos políticos.

O barril de petróleo Brent do Mar do Norte para entrega em outubro fechou em 68,12 dólares, uma queda de 0,73%.

O barril equivalente americano, West Texas Intermediate para o mesmo mês, caiu 0,91%, ficando em 64,01 dólares.

Andy Lipow, da Lipow Oil Associates, afirmou que “há um desequilíbrio grande entre a oferta de petróleo no mercado e a demanda real”.

O mercado está preocupado com o possível excesso de petróleo bruto nos próximos meses, motivado pela decisão da Opep+ de aumentar a produção em 2,2 milhões de barris por dia desde abril.

Espera-se que a demanda cresça pouco, enquanto a oferta aumenta consideravelmente. Dados econômicos dos EUA divulgados nesta sexta-feira indicam uma possível desaceleração no consumo, segundo Lipow.

Nos EUA, a inflação anual foi estável em 2,6% em julho, segundo o índice PCE, enquanto a inflação subjacente acelerou levemente para 2,9% anual, acima dos 2,8% de junho.

Além disso, a confiança do consumidor americano caiu significativamente em agosto, conforme o resultado final do índice da Universidade de Michigan divulgado na sexta-feira.

O mercado está cada vez menos otimista sobre a retomada das negociações para uma trégua na Ucrânia.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, afirmou na quinta-feira à noite que “não haverá encontro entre o presidente ucraniano Volodimir Zelensky e o presidente russo Vladimir Putin, diferente do que haviam combinado o presidente americano Donald Trump e o presidente Putin”.

Analistas do ING explicaram que a falta de progresso para um acordo de paz mantém riscos devido a sanções e tarifas, o que continua pesando no mercado do petróleo.

No entanto, Arne Lohmann Rasmussen, analista da Global Risk Management, acredita que não há risco de que o presidente Trump imponha sanções extremas contra a China, principal importador do petróleo russo.

© Agence France-Presse

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