A inadimplência nas operações de crédito livre diminuiu de 5,4% em agosto para 5,3% em setembro, informou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira, 29. Para pessoas físicas, a taxa permaneceu estável em 6,7%, considerando dados revisados. Para empresas, houve uma leve queda de 3,3% para 3,2%.
A inadimplência do crédito direcionado, que inclui recursos da poupança e do BNDES, manteve-se em 2,0% entre agosto e setembro.
Considerando todo o crédito, livre e direcionado, a taxa se manteve em 3,9%.
Taxa de juros média
A taxa média de juros no crédito livre reduziu de 45,9% em agosto para 45,5% em setembro. Em comparação com setembro de 2024, quando a taxa era de 39,8%, ainda houve aumento.
Nos empréstimos para pessoas físicas, o juro médio ficou estável, passando de 58,3% para 58,2%. Para empresas, a taxa caiu de 24,9% para 24,5%.
Os juros do cheque especial subiram de 138,2% para 141,0%. No crédito pessoal total, houve uma leve redução de 49,3% para 49,1%.
O crédito para compra de veículos manteve a taxa em 27,3%.
A taxa média do crédito total, que engloba operações livres e direcionadas, variou de 31,7% para 31,3%. No ano anterior, estava em 27,5%.
O Indicador de Custo de Crédito (ICC), que mede o volume de juros pagos por consumidores e empresas no mês, passou de 23,3% para 23,5%. Esse índice reflete o custo médio efetivo dos juros nas operações de crédito em andamento.
Spread médio
O spread médio, que é a diferença entre o custo que os bancos pagam para captar recursos e o valor cobrado dos clientes, caiu de 32,2 pontos para 31,9 pontos em setembro.
No segmento de pessoas físicas, o spread oscilou ligeiramente de 44,4 pontos para 44,3 pontos. Para operações com empresas, caiu de 11,5 para 11,2 pontos no mesmo período.
O spread do crédito direcionado diminuiu de 4,3 para 4,0 pontos, e o spread do crédito total ficou entre 20,6 e 20,3 pontos.
Estadão Conteúdo
