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quinta-feira, 11/09/2025

queda dos bancos leva ibovespa a maior perda em meses

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As ações do setor financeiro registraram queda significativa hoje, influenciando a maior baixa percentual do índice Ibovespa desde abril. A instabilidade ocorreu após desentendimentos no Supremo Tribunal Federal com relação às sanções americanas aplicadas ao ministro Alexandre de Moraes. O índice da bolsa iniciou o dia em alta, mas caiu para menos de 134 mil pontos, fechando aos 134.432,26, uma queda de 2,10%, movimentando R$ 22,4 bilhões.

Durante a semana, o Ibovespa recuou 1,40%, mantendo o avanço mensal em apenas 1,02% e o anual em 11,76%. Entre as maiores perdas, estiveram Raízen, que caiu 9,57%, seguida por Cosan e Banco do Brasil. Por outro lado, empresas como Minerva, Suzano e Vale conseguiram encerrar o dia no campo positivo.

A decisão do ministro Flávio Dino sobre a não aplicação automática da Lei Magnitsky no Brasil gerou dúvidas entre os bancos, principalmente aqueles com operações nos Estados Unidos, provocando apreensão e busca por pareceres jurídicos no exterior para evitar sanções. Segundo operadores, essa situação contribuiu para a queda dos bancos ao longo do dia.

Além disso, o dólar subiu e fechou em R$ 5,50, impulsionado pela fuga dos investidores em busca de ativos mais seguros diante da instabilidade política e jurídica. Preocupações com a relação Brasil-EUA e rumores eleitorais também influenciaram a alta da moeda americana. O real foi a moeda emergente que mais perdeu valor frente ao dólar no dia.

No mercado de juros futuros, a insegurança institucional levou às maiores taxas intradiárias em vários prazos, refletindo o nervosismo dos investidores e a busca por proteção contra possíveis sanções internacionais relacionadas à decisão do STF.

Especialistas avaliam que o atual cenário representa um aumento do risco país, com impactos potenciais no desenvolvimento econômico e na taxa de juros no futuro. Enquanto isso, investidores aguardam pesquisas eleitorais e decisões do Federal Reserve, que também influenciam o mercado financeiro nacional.

*Texto original gerado e revisado pela equipe de redação.

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