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sexta-feira, 12/12/2025

Queda do petróleo por tensões e medo de excesso no mercado

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Os preços do petróleo caíram nesta sexta-feira (12) devido às preocupações com conflitos em países como Ucrânia e Venezuela, além do receio de que o mercado mundial receba uma quantidade maior do que o necessário da commodity.

O barril do tipo Brent, negociado em Londres e com entrega prevista para fevereiro, teve queda de 0,26%, chegando a 61,12 dólares. Já o barril americano West Texas Intermediate (WTI), com vencimento em janeiro, fechou a 57,44 dólares, uma baixa de 0,28%.

Barbara Lambrecht, analista do Commerzbank, explicou que a guerra na Ucrânia e o aumento das tensões entre a Venezuela e os Estados Unidos são os motivos que impedem uma queda mais acentuada nos preços.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou frustração com a falta de avanços nas negociações para acabar com o conflito na Ucrânia. Uma solução para o conflito poderia aumentar a oferta de petróleo, caso as sanções contra Moscou sejam suspensas e os ataques às instalações de petróleo na Rússia cessem.

Paralelamente, os Estados Unidos anunciaram novas sanções contra companhias marítimas que operam na Venezuela e contra familiares do presidente Nicolás Maduro.

Giovanni Staunovo, analista do UBS, afirmou que por enquanto o mercado não prevê interrupção no fornecimento de petróleo.

A expectativa de que o mercado receba mais petróleo do que o necessário continua alta, o que mantém a pressão nos preços, segundo Barbara Lambrecht.

Desde abril, a Opep aumentou as cotas de produção, aumentando a oferta no mercado e causando queda nos preços nas últimas semanas. Na última reunião, a organização decidiu pausar os aumentos de produção até o primeiro trimestre de 2026.

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