Pelo menos três pessoas perderam a vida após a queda de um avião da Marinha do México na Baía de Galveston, no Texas, Estados Unidos, na segunda-feira (22/12). A aeronave estava em uma missão de apoio médico, transportando pacientes com queimaduras, incluindo uma criança, conforme informado por autoridades locais e pela própria Marinha mexicana.
Segundo o xerife do condado de Galveston, Jimmy Fullen, oito pessoas estavam a bordo, incluindo dois pilotos. Equipes de resgate conseguiram retirar da água pelo menos duas pessoas com vida, que foram levadas para receber atendimento médico.
Até o momento, foram confirmadas mortes e há registros de desaparecidos, mantendo as operações de busca ativas.
A Marinha do México (Semar) afirmou que o avião pertencia à instituição e que a missão não era militar. A operação era realizada em conjunto com a Fundação Michou e Mau, uma organização que facilita o transporte de crianças queimadas para hospitais especializados nos EUA. O acidente aconteceu na fase de aproximação ao aeroporto de Galveston.
“Os protocolos de busca e salvamento foram imediatamente acionados em cooperação com as autoridades locais”, informou a Semar, destacando o trabalho em conjunto com órgãos americanos para auxiliar a tripulação e investigar as causas do acidente.
O Gabinete do Xerife do Condado de Galveston mobilizou equipes de mergulho, drones e especialistas forenses para encontrar os destroços da aeronave. A Guarda Costeira dos EUA recebeu o chamado por volta das 15h15 (horário local) e iniciou as operações na região próxima à ponte de Galveston.
De acordo com dados do Flightradar24, o avião partiu de Mérida, no estado mexicano de Yucatán, e tentou pousar no Aeroporto Internacional Scholes quando caiu ao norte do terminal.
O Departamento de Segurança Pública do Texas está acompanhando a investigação, enquanto a Administração Federal de Aviação (FAA) conduzirá a apuração técnica do incidente.
As autoridades solicitaram que a população evite a área do acidente para não prejudicar o trabalho das equipes de emergência. No momento da queda, a região apresentava nevoeiro intenso, o que pode ter dificultado as operações de resgate, embora não haja confirmação de que o clima tenha contribuído para o acidente.

