Conhecidos como shafts, os espaços vão resguardar a fiação no acesso da rede elétrica à sala de comando
Tamanho não é documento no Túnel de Taguatinga. Quatro pequenos cômodos de apenas 12 m² têm uma grande missão no complexo viário: resguardar os cabos de energia que saem da passagem subterrânea em direção à sala de comando. O primeiro desses cubículos já está pronto. A estrutura em alvenaria foi erguida às margens da pista sul, que liga a Avenida Elmo Serejo à Estrada Parque Taguatinga (EPTG).
“Essas áreas técnicas, conhecidas como shafts, facilitam o acesso à rede de energia para eventuais manutenções”, explica o engenheiro civil André Borges, um dos responsáveis pela obra. “Por abrigarem cabos energizados, esses espaços precisam ser trancados, com acesso restrito a profissionais autorizados. É uma questão de segurança.”
Os shafts do Túnel de Taguatinga vão acomodar fiações que alimentam quatro componentes essenciais para a operação do complexo viário. “São os cabos responsáveis pelo funcionamento das luminárias, dos sensores de fumaças, dos ventiladores e do sistema de iluminação de emergência”, detalha André. “Metade deles percorre a passagem subterrânea pelas eletrocalhas. A outra, pelas canaletas de utilidades.”
Tanto o lado sul quanto o norte do Túnel de Taguatinga terão dois shafts. Eles serão construídos logo abaixo dos quatro cantos da sala de comando, situada acima da laje superior da passagem subterrânea. A central de controle contará com 14 painéis de energia para atender os equipamentos do complexo viário.