A Esplanada dos Ministérios recebeu uma ação social importante nesta semana. Na 14ª edição da Quarta do Cidadão, a Defensoria Pública do Distrito Federal ofereceu serviços gratuitos e orientação jurídica para pessoas em situação de vulnerabilidade. A atividade aconteceu na terça-feira (18) e quarta-feira (19), em frente à Biblioteca Nacional de Brasília.
Embora o foco principal tenha sido a campanha Novembro Azul, que trata da saúde do homem, o evento também ofereceu apoio em diversas áreas do direito. Ao final dos dois dias, foram realizados 895 atendimentos, mostrando a necessidade e a relevância da atuação da Defensoria em atividades externas.
Foram oferecidos serviços variados, incluindo atendimento jurídico gratuito, orientações sobre pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade, exames de DNA, assistência social, serviços de saúde, corte de cabelo, encaminhamento profissional e distribuição de lanches. Com o apoio de vários parceiros, a ação se destacou pela oferta integrada de serviços essenciais. Desde o começo do projeto, a Quarta do Cidadão já realizou 8.194 atendimentos.
Para o Defensor Público-Geral, Celestino Chupel, a Quarta do Cidadão representa o compromisso da Defensoria Pública do Distrito Federal com a transformação social. Segundo ele, “Cada atendimento é uma oportunidade de garantir dignidade, promover direitos e reafirmar que o acesso à Justiça é um direito de todos, não um privilégio para poucos.”
Celso Murilo de Britto, chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do projeto, ressaltou que os dois dias de ação destacaram o lado humano da iniciativa. “Levamos atendimento jurídico, mas também escuta, acolhimento e encaminhamentos concretos. O resultado é o fortalecimento da confiança da população na instituição e no poder da cidadania ativa,” afirmou.
A defensora pública e chefe do Núcleo de Assistência Jurídica dos Juizados Criminais, Cíveis e de Violência Doméstica de Brasília, Patrícia Albuquerque Tavares, disse que a presença da Defensoria Pública em locais públicos amplia o acesso à Justiça e cria conexões com quem mais precisa. “Cada pessoa atendida é um passo para a construção de uma sociedade mais justa, empática e consciente de seus direitos,” concluiu.