O Centro de Ensino Fundamental Nossa Senhora de Fátima, localizado em Planaltina, realizou uma apresentação especial da quadrilha junina Xodó do Cerrado, com o tema “Encontro das Memórias”. O evento reuniu ex-integrantes, alunos, familiares, autoridades e a comunidade escolar para celebrar o reencontro.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente e ressaltou a importância do projeto. Ela explicou que essa iniciativa mostra como a escola pode transformar vidas através da cultura. “Quando a comunidade se identifica com o que é apresentado aqui, fortalecemos nossa identidade e inspiramos toda a rede pública a valorizar seus talentos e suas histórias”, declarou.
O grupo Xodó do Cerrado foi criado em 2013 pela professora Lucineide Amorim, com o objetivo de resgatar a cultura popular do Cerrado. O projeto rapidamente ganhou destaque nacional, oferecendo aulas de quadrilha, frevo, catira e outras manifestações culturais. Estudantes de diversas escolas da região participam das atividades, que incluem dança, teatro, criação de coreografias e organização de eventos, já envolvendo mais de 600 jovens.
Segundo Lucineide Amorim, o grupo é um espaço onde os alunos se descobrem e se sentem acolhidos. “Aqui não é só dança, é uma família. É emocionante ver a secretária Hélvia compartilhando esse momento conosco”, afirmou.
O diretor da escola, Nilvan Vasconcellos, destacou que as atividades após o horário escolar aproximaram jovens de várias instituições, fortalecendo o sentimento de pertencimento. “Transformamos tempos livres em momentos de convivência. A escola se tornou um polo cultural e social”, disse.
Muitos participantes criam laços fortes durante o projeto. Maria Fernanda Pedroso, de 19 anos, ex-aluna do CEM 02 de Planaltina, faz parte do grupo há vários anos e descreve a quadrilha como uma família. “Aprendi a dançar, a me maquiar e a assumir responsabilidades. Ganhei senso de pertencimento e cresci como pessoa”, contou.
Participação das Famílias
O projeto também envolve a comunidade, com pais e responsáveis ajudando nos bastidores, reforçando a união coletiva. Cibele Gonçalves, mãe de Maria Luísa Gonçalves, de 16 anos e intérprete da noiva, comentou que acompanha atentamente cada fase do projeto. “Vemos o quanto isso transforma nossos filhos. É uma parceria de confiança, união e afeto”, relatou.
Com informações da Secretaria de Educação
