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quarta-feira, 17/12/2025

Putin mantém demanda por territórios e ameaça usar força

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira (17/12) que não abrirá mão da exigência territorial sobre a Ucrânia, mesmo com a pressão crescente por um acordo de paz liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em um discurso firme na reunião anual do Ministério da Defesa russo, Putin disse que Moscou continuará buscando uma solução diplomática, mas advertiu que usará a força militar caso Kyiv e seus aliados rejeitem aceitar as condições russas. O principal obstáculo permanece sendo a demanda para que a Ucrânia ceda as áreas atualmente sob controle das tropas russas.

“Queremos resolver as causas do conflito por meio da diplomacia”, declarou Putin. “Mas, se o adversário e seus aliados não aceitarem negociações sérias, a Rússia garantirá a retomada de seus territórios históricos pela força”, acrescentou.

Este posicionamento surge no meio de esforços diplomáticos intensificados envolvendo os Estados Unidos e países europeus para tentar estabelecer um cessar-fogo. Volodymyr Zelensky ressaltou que a Ucrânia precisa ter garantias sólidas de segurança antes de firmar qualquer acordo sobre linhas de fronteira com a Rússia.

Autoridades norte-americanas estão otimistas e dizem que cerca de 90% dos pontos já foram alinhados. Zelensky declarou que o país desistiu da intenção de aderir à Otan em troca de garantias ocidentais.

As negociações, porém, permanecem difíceis devido a divergências sobre a questão territorial e as garantias de segurança para a Ucrânia, mostrando prioridades conflitantes entre Kyiv, Moscou, Washington e a União Europeia.

A Rússia anexou partes da região de Donbas, no leste da Ucrânia, mas não controla totalmente o território. Tropas russas também assumiram o controle de Pokrovsk e Vovchansk, importantes localidades no leste do país.

Na segunda-feira (15/12), Volodymyr Zelensky reiterou que a Ucrânia não reconhecerá como russas as áreas temporariamente ocupadas em Donbas. Em pronunciamento recente, ele respondeu indiretamente às declarações de Putin sobre ‘terras históricas’, alertando para o risco de que outros países europeus possam ser também reivindicados pela Rússia no futuro, enfatizando a necessidade de uma proteção efetiva contra tais alegações infundadas.

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