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sexta-feira, 03/10/2025




Putin desafia países da Otan: ‘Fiquem calmos e dormam tranquilos’

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a adotar um tom provocativo contra o Ocidente nesta quinta-feira (2/10), durante discurso no Fórum Valdai, em Sochi. Referindo-se à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o líder russo acusou as nações membros de criar uma “histeria” sobre uma suposta ameaça russa à Europa.

“Eles repetem essa ideia absurda, esse mantra, diversas vezes. Ou são incompetentes, caso acreditem nisso, pois é impossível aceitar tal absurdo, ou estão sendo desonestos”, afirmou Putin.

Em seguida, enviou um recado direto aos líderes europeus.

“Quero apenas dizer: fiquem calmos, durmam tranquilos e cuidem dos seus próprios assuntos. Basta olhar o que ocorre nas ruas das cidades europeias.”

Conflito com a Otan

No mesmo discurso, Putin declarou que todos os países da Otan já estão em conflito indireto com a Rússia.

“Estamos em guerra, não é? Produzimos equipamentos militares. E muitos países estão confrontando-nos. Todos os membros da Otan estão em guerra contra nós. Eles não escondem mais isso”, disse. Segundo ele, apesar dos desafios, o exército e a indústria de defesa russos se adaptaram rapidamente às pressões externas.

No campo militar, a tensão entre a Rússia e os países da aliança cresceu após episódios envolvendo drones e caças russos que invadiram o espaço aéreo da Estônia, Polônia e Romênia.

A Otan qualificou esses atos como irresponsáveis e prometeu usar todos os meios militares e não militares necessários para proteger seus membros.

De forma irônica, o líder do Kremlin comentou sobre as acusações de que drones russos teriam violado o espaço aéreo europeu. “Não vou mais enviar drones para a Dinamarca, prometo”, afirmou debochadamente.

Embora de forma jocosa, Putin alertou para um risco de escalada séria se os Estados Unidos enviarem mísseis de longo alcance Tomahawk para Kiev. “Não é possível usar Tomahawks sem a participação direta de militares americanos. Isso implicaria uma nova fase nas relações entre Rússia e Estados Unidos”, destacou.




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