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terça-feira, 02/12/2025

Putin afirma que Rússia está preparada se Europa desejar conflito imediato

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Vladimir Putin, presidente da Rússia, declarou nesta terça-feira (2/12) que não tem intenção de iniciar uma guerra com a Europa, mas que o país está pronto para agir imediatamente caso um conflito seja provocado.

Essa declaração foi feita pouco antes da reunião entre os enviados do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Steve Witkoff e Jared Kushner, com Putin em Moscou, para discutir um plano de paz para a Ucrânia.

“Eu já disse várias vezes: não planejamos lutar contra a Europa, porém, se ela desejar a guerra, estaremos prontos agora”, afirmou o líder russo.

Segundo Putin, a Europa está dificultando os esforços do governo dos EUA para alcançar a paz na Ucrânia.

Plano de paz e críticas

O plano original, proposto por Trump, contém 28 pontos, que vêm sendo criticados por supostamente favorecerem a Rússia. O documento chegou a ser reduzido para 20 pontos na tentativa de melhorar as condições para a Ucrânia.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e os enviados Witkoff e Kushner se encontraram no último domingo (30/11) com a nova equipe ucraniana para discutir o projeto.

Putin ressaltou que a Rússia age com cautela na Ucrânia, considerando o atual conflito não como uma guerra formal, e advertiu que, se a Europa decidir atacar, a situação será diferente, sem possibilidade de negociação.

“A ação da Rússia na Ucrânia é cirúrgica; não se trata de um conflito armado completo. Contudo, qualquer agressão europeia mudará esse quadro”, alertou o presidente russo.

Posição da Ucrânia e da Europa

Os enviados norte-americanos foram à Rússia para entregar pessoalmente o plano ajustado em colaboração com a equipe ucraniana, com reuniões em Genebra, Suíça, e Flórida, Estados Unidos.

Em resposta às palavras de Putin, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que a Europa deve manter firme os seus princípios e não abandoná-los.

Os líderes europeus, determinados a participar das negociações, apresentaram uma proposta alternativa que apresenta diferenças significativas em relação ao plano dos Estados Unidos.

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