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quarta-feira, 03/12/2025

Putin aceita plano de paz dos EUA com resistência a alguns pontos

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O porta-voz da Rússia, Dmitry Peskov, declarou nesta quarta-feira (3/12) que o presidente russo, Vladimir Putin, não rejeitou o plano de paz proposto pelos Estados Unidos para a Ucrânia. Essa declaração vem um dia depois de uma reunião em Moscou entre representantes russos e enviados do presidente Donald Trump, Steve Witkoff e Jared Kushner.

O assessor presidencial russo, Yury Ushakov, afirmou que não foi possível alcançar um acordo consensual e que certas partes do documento apresentado à Rússia são consideradas “inaceitáveis”.

Nessa terça-feira (2/12), Putin recebeu a delegação americana para discutir o plano que recebeu atualizações depois de reuniões com a Ucrânia em Genebra e Flórida.

Plano de paz

O projeto inicial de paz dos EUA, apresentado por Trump, continha 28 pontos, mas tem sido alvo de críticas por supostamente beneficiar o Kremlin. Para tentar melhorar a proposta para a Ucrânia, o número de pontos foi reduzido para 20.

A delegação americana entregou o plano pessoalmente após realizar modificações em reuniões na Suíça e nos Estados Unidos. Líderes europeus, que desejam participar das negociações, apresentaram uma contraproposta distinta dos pontos americanos.

Ushakov declarou que a reunião foi construtiva e útil, e que algumas propostas são mais ou menos aceitáveis, embora necessitem de discussão. Contudo, partes importantes do texto continuam inaceitáveis.

Apesar das críticas, Peskov ressaltou que Putin não rejeitou o plano por completo, apenas discordou de algumas partes. Ele também agradeceu ao presidente dos Estados Unidos pela iniciativa das negociações.

Rússia pronta se Europa desejar conflito

Antes do encontro, Putin afirmou que não pretende iniciar uma guerra com a Europa e que não há planos para tal. Porém, observou que, caso a Europa decida provocar um conflito, a Rússia está preparada para agir imediatamente.

Putin ainda disse que a Europa está dificultando o esforço do governo dos Estados Unidos em alcançar a paz na Ucrânia.

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