O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, ressalta a importância de que as principais lideranças do partido tenham um papel ativo nas eleições de 2026. Segundo ele, é fundamental garantir bases eleitorais sólidas para apoiar a reeleição do presidente Lula.
Na reunião da Executiva Nacional do partido, realizada no sábado (23/8), em Brasília, Edinho indicou que o atual ministro da Economia, Fernando Haddad, deve assumir uma função eleitoral importante.
“Sabemos que as eleições de 2026 demandarão muito empenho de nós, e nossas principais lideranças precisam estar engajadas na campanha. Isso é algo que todos sabem”, afirmou. “Embora não tenha havido conversas formais, acredito que não apenas o ministro Fernando Haddad – uma liderança de destaque do PT e capaz de concorrer a qualquer cargo no país – mas todas as lideranças deverão estar envolvidas em uma missão eleitoral”, complementou Edinho.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, já havia mencionado que todos os petistas que ocupam cargos governamentais estavam previstos para participar das eleições, incluindo ela mesma.
Haddad, contudo, resiste à ideia de disputar o pleito de 2026. Conforme apurou a coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, ele tem comunicado a pessoas próximas que, por vontade própria, não será candidato.
Se optar por aceitar o desafio, o ministro da Fazenda precisará renunciar ao cargo seis meses antes do início do primeiro turno, o que significa no começo de abril, conforme determina a legislação eleitoral.
Na coletiva deste sábado, Edinho também defendeu a ampliação da federação entre PT, PCdoB e PV, um tema que gera debates internos no partido. Ele afirmou que a prioridade máxima é garantir a reeleição de Lula.