O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, declarou que o partido está organizando uma mobilização nacional em defesa da soberania no dia 7 de setembro, que marca o 203º aniversário da independência do Brasil. Influenciadores e políticos bolsonaristas também estão convocando seguidores para manifestações na mesma data.
As manifestações acontecerão em diversas regiões do país, com ênfase nas capitais como Belo Horizonte, Brasília, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro. Entre os principais objetivos do ato, informou Edinho, estão a valorização da soberania nacional diante das sanções econômicas dos Estados Unidos e a preocupação com os eventos que ocorreram após as eleições na Esplanada dos Ministérios.
“O fundamental para nós é que, no dia 7 de setembro, possamos conversar com a população brasileira para que ela compreenda o que está em jogo neste momento nacional. Que esta data sirva como um momento de demonstração dessa percepção e também um processo de conscientização”, ressaltou Edinho. “[O 7 de setembro] é essencial para promover esse tipo de discussão.”
Durante uma coletiva de imprensa, o líder nacional do partido comentou sobre a organização dos grupos de direita e extrema direita no país frente às eleições de 2026. De acordo com Edinho Silva, todos têm o direito de se organizar politicamente para a disputa eleitoral, porém, “o que não é aceitável são os setores direcionados pela extrema direita, influenciados por ideologias fascistas, adotarem posturas que desrespeitam o Brasil e apoiem as ações do governo Trump contra a soberania do país.”
“Acredito que este tipo de conduta, pensamento e organização política de alguns setores da direita e extrema direita precisa ser superado para o benefício do Brasil”, concluiu o presidente do PT.
As declarações foram feitas em Brasília, durante evento após a eleição da nova Executiva Nacional do partido, neste último sábado (23/8).
Posicionamento do PT
O Diretório Nacional do PT emitiu um documento intitulado “Proteger a democracia, a justiça social, a soberania e o Brasil”, onde expõe preocupações e destaca ameaças percebidas às instituições e autoridades do país vindas do campo político adversário.