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segunda-feira, 08/12/2025

PT apresenta novo documento crítico a Tarcísio e não menciona candidatura de Flávio

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Em Brasília

O Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou um documento no qual destaca o papel crucial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no reposicionamento do Brasil no cenário internacional e aponta os governadores, em especial o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como responsáveis por boicotar sistematicamente as ações do governo federal e fomentar tensões políticas internas.

O texto, avalizado pelo Diretório Nacional, menciona que Lula reposicionou o Brasil no foco das discussões globais, citando conquistas em reuniões como a da ONU, G20, COP30 e Brics.

Além disso, o PT afirma que governadores oposicionistas estão criando impedimentos para a implementação de políticas federais em áreas estratégicas, um movimento que a legenda interpreta como parte da ofensiva da direita para restringir a atuação do governo.

“Além da atuação global, setores da direita brasileira, especialmente governadores, vêm sabotando políticas do governo Lula, montando barreiras à ação federativa em setores essenciais como segurança pública, infraestrutura, educação e políticas sociais”, expõe o documento aprovado no último fim de semana.

O documento destaca: “Dentre esses, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se sobressai como principal porta-voz do projeto neoliberal e privatista, convertendo São Paulo em um campo de experimentos para a redução drástica do papel do Estado, a entrega de bens públicos e o confronto ideológico com o governo federal”.

Embora mencionado no documento, Tarcísio não é apresentado como pré-candidato à presidência, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) optou por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como candidato ao Planalto em 2026.

O PT também observa que a eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o avanço da extrema direita global geraram um ambiente adverso à democracia. Ainda segundo a legenda, o bolsonarismo mantém conexões com redes internacionais associadas ao então chefe da Casa Branca, o que pode resultar em interferências externas no pleito.

“Não ocorrerá eleição sem interferência externa, como ocorreu em episódios relacionados a tarifas e pressão dos EUA contra a regulamentação das big techs, incluindo ameaças inaceitáveis a ministros da Suprema Corte e integrantes do governo. A disputa geopolítica influencia a luta interna, e o PT deverá estar pronto para enfrentar tentativas de desestabilização e manipulação digital em larga escala”, alerta o documento.

Eleições

Durante o último mês, o PT elaborou uma análise detalhada dos palanques estaduais para identificar o cenário eleitoral mais favorável.

A prioridade permanece a reeleição do presidente Lula. Paralelamente, a sigla busca formar alianças regionais que ampliem a representação de seus apoiadores no Congresso Nacional, com foco especial no Senado. A resolução destacada reforça essa estratégia.

“O Senado merece atenção especial, dado que sua composição será decisiva para aprovar reformas essenciais. Portanto, o PT deve disputar intensamente as vagas em cada Estado, integrando as estratégias nacionais às dinâmicas locais de alianças e mobilização social”, orienta a resolução.

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