A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que ocorre em Belém, Pará, até 21 de novembro, tem atraído atenção global. O evento reúne líderes internacionais para estabelecer novas metas climáticas, discutir recursos para o financiamento climático e a transição para fontes de energia mais limpas, buscando superar dificuldades logísticas da edição anterior realizada na mesma cidade.
Seguindo o Acordo de Paris, o objetivo da conferência é limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C. Na cerimônia de abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou os desafios enfrentados pelo planeta devido às mudanças climáticas.
Durante a COP30, os países apresentam suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), compromissos para diminuir a emissão de gases poluentes. O Brasil enfatiza essa edição como a ‘COP da verdade’, buscando alcançar US$ 1,3 trilhão em financiamento climático até 2035.
Manifestantes indígenas também marcaram presença, protagonizando um conflito com a segurança do evento após tentarem acessar a zona restrita da conferência. As manifestações, carregando bandeiras e cartazes em defesa dos direitos territoriais, ganharam destaque internacional.
Veículos como The Guardian destacaram que os representantes da indústria dos combustíveis fósseis são maioria nas delegações, superando inclusive o número de participantes brasileiros, exceto essa última. A emissora Al Jazeera descreveu a COP30 como um encontro de delegações globais para enfrentar as mudanças climáticas e discutir as responsabilidades pelos custos delas decorrentes.
O Le Monde destacou países fornecedores de petróleo que foram criticados por seu papel em conflitos como a guerra em Gaza. A ABC News abordou a ansiedade causada pelas notícias sobre o clima, oferecendo sugestões para enfrentar esse sentimento, e o The Independent relatou o número recorde de lobistas ligados aos combustíveis fósseis presentes na conferência, evidenciando uma tensão entre interesses ambientais e econômicos.