Na manhã dessa terça-feira (24), em frente ao Congresso Nacional foram espalhados duzentos sacos com o símbolo do cifrão ($) como forma de protestar contra o financiamento empresarial da campanha.
Organizações integrantes defendem que o financiamento empresarial é uma das causas de corrupção. “Empresa não é eleitor, ela não vota. Então, não tem porque ela participar das campanhas eleitorais, isso cria uma distorção no processo democrático e vai contra o conjunto da população”, diz o diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Carlos Alves Moura.
Além da proibição do financiamento, as organizações também defendem a realização de eleições em dois turnos (o primeiro com voto em lista de partidos e o segundo nos candidatos) e maior participação popular.
A coalização também propõem a paridade de representação no Parlamento de homens e mulheres.
“Hoje estamos aqui especificamente pela questão do financiamento eleitoral feito por empresas, mas o projeto é mais amplo. Estamos promovendo essas manifestações em várias capitais e queremos sensibilizar os parlamentares e a sociedade em geral para essa proposta que surge da vontade popular”, resumiu. Até o momento foram reunidas 500 mil assinaturas de eleitores no projeto de iniciativa popular para a reforma política. O número de assinaturas exigido por lei é 1,5 milhão.
Fonte: Alô