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sexta-feira, 19/09/2025

Projeto Quebrada Alimentada ajuda quem precisa na zona norte de São Paulo

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Em Brasília

Adriana Salay e Rodrigo Oliveira tiveram uma ideia diferente quando viram um restaurante vazio. Enquanto alguns fecham as portas, eles decidiram usar a cozinha para ajudar muitas pessoas em um bairro da zona norte de São Paulo.

Adriana é historiadora e professora da USP, especialista em temas sobre fome. Rodrigo é chef do famoso restaurante Mocotó, localizado na Vila Medeiros, onde sua família cozinha desde 1973. Juntos, criaram o projeto Quebrada Alimentada, que tem sido muito importante para a comunidade.

Em março de 2020, a pandemia fechou o restaurante, mas a necessidade de ajudar cresceu. No dia seguinte ao fechamento, começou a produção das primeiras marmitas para distribuir às famílias que estavam passando fome.

Até hoje, já foram servidas mais de 100 mil refeições, sempre com comida feita com cuidado, o mesmo que seria servido para os próprios funcionários do restaurante.

No começo, as refeições eram dadas para famílias cadastradas em um centro local, mas uma foto do projeto viralizou e muitas pessoas começaram a ajudar, doando ingredientes e recursos. Assim, o projeto cresceu, virou uma rede de apoio e uma inspiração para outros.

Atualmente, cerca de 400 famílias recebem marmitas diariamente, e outras 260 recebem cestas básicas todo mês. O projeto ampliou sua atuação para além da Vila Medeiros.

Na comunidade Ocupação Viva Jardim Julieta, com a ajuda de parceiros como o MTST, Instituto Capim Santo e Instituto Bia Rabinovich, o projeto criou uma Cozinha Solidária que oferece cerca de 350 refeições por dia. Além disso, oferece cursos de gastronomia para moradores, com o objetivo de chegar a 500 refeições diárias e continuar crescendo.

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