Ana Luisa Almeida, 18 anos, conseguiu seu primeiro emprego através do programa Jovem Aprendiz, promovido pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Trabalhando na sede administrativa do IgesDF, ela descobriu sua verdadeira paixão e vai iniciar o curso de fisioterapia na Universidade de Brasília (UnB) no segundo semestre de 2025.
“Eu hesitava entre psicologia e fisioterapia, mas a experiência no IgesDF, principalmente na área de saúde, me mostrou qual caminho seguir. Vi o impacto que esses profissionais têm na vida das pessoas e é isso que quero fazer”, explica Ana Luisa.
Desde antes, ela já tinha interesse na área da saúde pois acompanhava seu avô com Alzheimer nas sessões de fisioterapia em casa, percebendo a importância do tratamento. “Meu avô faleceu em 2022, mas sei que ele ficaria feliz em saber que vou estudar fisioterapia. Sempre tive muito apoio da minha família”, conta a jovem.
Ela começou o curso em uma instituição particular e depois foi aprovada na UnB pelo Enem. Infelizmente, precisará deixar o programa devido ao choque de horários, mas planeja retornar como estagiária, depois residente, e futuramente fisioterapeuta no IgesDF.
Como funciona o programa
Ana Luisa é uma entre 65 jovens de 18 a 24 anos selecionados no programa que visa preparar os jovens para o mercado de trabalho. No Dia Internacional da Juventude, o IgesDF reforça a importância de reconhecer e apoiar o potencial desses jovens.
“Trabalhar no IgesDF me ajudou a superar a timidez e desenvolver habilidades de comunicação. Além disso, entendi que a fisioterapia vai muito além de tratar, ela transforma vidas”, afirma Ana Luisa.
Tatiane Marra, chefe do núcleo da Superintendência de Pessoas do IgesDF, destaca que o programa não é apenas para cumprir uma cota, mas uma responsabilidade social para formar jovens no mercado de trabalho. “O projeto desenvolve habilidades técnicas e comportamentais e integra os jovens à cultura organizacional, preparando-os para os desafios profissionais”, explica.
Marielle Costa, analista que acompanha o trabalho de Ana Luisa, celebra a evolução da jovem e os resultados do programa, que guia e aprimora habilidades. “Muitos começam sem perspectiva, mas o programa desenvolve habilidades administrativas e muitos jovens são contratados por outras empresas ou seguem na área da saúde após a experiência no IgesDF”, relata.
Informações fornecidas pela Agência Brasília.