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segunda-feira, 25/11/2024
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Professores realizam protesto na Zona Leste de São Paulo

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Em Brasília

Segundo PM, cerca de 50 docentes da rede estadual participam do ato.
Manifestação teve início na Radial Leste, na região da Vila Matilde.

Professores realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (21) na região da Vila Matilde, na Zona Leste de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, cerca de 50 professores da rede estadual de ensino participam do protesto.

De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a manifestação teve início por volta das 9h20, na Radial Leste, no sentido bairro, na altura do viaduto Dona Matilde.

Por volta das 11h40, o grupo estava na Rua Dona Matilde, altura do número 40. A ocupação da via era total em ambos os sentidos e havia lentidão por aproximação.

Salários
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou, nesta quarta-feira (20), o governo de São Paulo a descontar os dias parados dos professores estaduais em greve desde 13 de março.

No despacho, o ministro Francisco Falcão disse que manter o ponto dos grevistas acarreta um prejuízo aos cofres públicos no valor de R$ 23,7 milhões, além do prejuízo decorrente do pagamento a professores substitutos no montante de R$ 18,9 milhões somente em março de 2015.

Ao defender em juízo o pagamento integral dos salários dos grevistas, o sindicato dos professores (Apeoesp) considerou inconcebível que o direito de greve implique no sacrifício de outro direito fundamental dos professores, que é o da própria sobrevivência.

Reivindicações
Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve iniciada em 13 de março deste ano.

Eles reivindicam 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior. O governo do estado diz ter dado reajuste de 45% no acumulado dos últimos quatro anos. Além disso, informa que parte da categoria receberá até 10,5% de aumento de acordo com desempenho em avaliação. Não houve proposta de reajuste geral para toda a categoria.

O sindicato alega que a Secretaria de Estado da Educação acenou com 10,5% de aumento para apenas 10 mil professores que se saíram bem em uma prova, ignorando outros 220 mil profissionais da rede.

Os professores também pedem melhores condições de trabalho. Segundo a categoria, mais de 3 mil salas de aula foram fechadas, o que provoca superlotação das salas de aula restantes. A garantia de direitos para docentes temporários também está entre as demandas dos grevistas.

Fonte:g1

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