Decisão foi tomada em assembleia da categoria mesmo após determinação judicial
Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (29), os professores da rede municipal do Rio de Janeiro decidiram manter a greve da categoria, iniciada na última segunda-feira.
A decisão pela continuidade da greve acontece um dia depois da determinação judicial que exigiu o fim da paralisação, atendendo a um pedido feito pela Prefeitura do Rio, que fixou uma multa de R$ 500 mil ao Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação e de R$ 5.000 aos diretores do sindicato por cada dia de descumprimento.
A principal exigência dos grevistas é pelo arquivamento imediato do PL 186/2024, que amplia a quantidade de aulas para os professores e altera os critérios para férias e licenças, e a revogação da Lei 8666/2024, que amplia para até 6 anos os contratos temporários da rede.
As duas medidas são chamadas de “pacotes de maldades” pelos críticos da gestão Eduardo Paes (PSD).
Em nota, a Prefeitura do Rio afirmou que “a Secretaria Municipal de Educação tem dialogado de forma constante com representantes dos professores. Várias reuniões têm sido realizadas. A greve da categoria foi decretada ilegal pela Justiça. A rede municipal está próxima do encerramento do ano letivo e seguirá o planejamento normal do calendário escolar, sem alterações”.